domingo, 12 de dezembro de 2010

No Ano 2011 eu vou...

1- Ser mais amiga do ambiente. – Ser mais rápida no banho, manter as luzes apagadas, etc.

2- Gerir melhor o meu tempo. – Arrumação, estudo, amigos, animais, tempo livre, yoga, música, leitura.

3- Dedicar-me mais aquilo que faço – Dar o meu melhor em tudo: escola, arrumação, amizades, animais, responsabilidades.

4- Melhorar a minha alimentação – Nunca mais comer no bar da escola, comer sempre no refeitório e largar os doces.

5- Fazer mais exercício.

6- Estudar mais e melhor – Com antecedência antes dos testes.

7- Ser mais arrumada – Manter o quarto sempre arrumado, os livros da escola, a roupa.

8- Ajudar mais os meus pais.

9- Sair mais vezes de casa – Ir mais ao jardim, apanhar ar, etc.

10- Vencera a preguiça – Convencer-me a fazer exercício, a arrumar, a estudar e a organizar as coisas.

11- Gerir melhor o meu dinheiro.

12- Acordar mais cedo. – Entre as 6:00 e as 8:00 horas.

13- Deitar-me mais cedo. – Entre as 10:00 e as 12:00 horas.

14- Ver menos televisão e passa menos tempo no computador – Vencer o vicio.

15- Ser mais simpática para as pessoas, fazer amigos e ser sociável.

16- Tratar melhor dos meus animais e regar sempre as plantas.

17- Ser mais calma e feliz.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu e a Consciência

Encontrei o meu Eu. Finalmente comecei a ver, finalmente deixei de ser cega e consegui ver o que sempre se encontrou debaixo do meu nariz.
Apesar de ainda não ter atingido um estado de completa consciência, (nem sei se alguma vez irei atingir), já me entendo minimamente bem, coisa que não acontecia antes. Eu sei disso porque dês de há uns tempos para agora, não tenho memoria nem recordações acerca daquilo que era. Apenas sei que era triste e inconsciente. Por isso acho que a inconsciência só traz tristeza, uma tristeza que não é saudável.
Sempre pensei conhecer-me bem, e aposto que todos nós assim pensamos: “Eu conheço-me. Eu sei quem sou”. Mas será isto verdade? Realmente duvido muito, e cada vez mais, que todas as pessoas saibam avaliar-se, compreender-se. Nem eu própria, que tenho esta consciência, sei se me conheço…
Porque na verdade, a consciência é algo muito complexo, e não apenas um “grilo falante”. A consciência é que nós somos: é o nosso Eu, que toma conta e cuida do nosso inconsciente, irracional. Por isso temos sempre que ter algum cuidado para não perdermos a consciência, visto que é esta que nos guia, mostra o caminha, ajuda-nos a fazer escolhas e ensina-nos quem somos.
E isto só prova que nós somos aquela energia que se esconde por trás de um corpo, e é esse nós, é esse que nos ajuda a entender o mundo: É a nossa consciência e também a nossa paz interior.

domingo, 28 de novembro de 2010

Mensagem sobre Civismo

Há pessoas que por muito que nos esforcemos nunca conseguimos perceber. Por exemplo, quando tento ser simpática com alguém e essa pessoa acaba a tratar-me mal e a tentar magoar-me sem qualquer razão. Não consigo perceber o porquê disso. Por muito que eu me tente explicar e esclarecer o que se passa, parece que a outra pessoa quer mesmo só gozar comigo. E para mim, esse tipo de pessoas não valem nada! Quer dizer, de certo que valem, mas não as considero boas pessoas.
Tento sempre pensar que todos nos podemos dar bem e ajudarmo-nos uns aos outros. Nunca odiei, nem odeio ninguém, tento sempre gostar de todo a gente, ou se não gosto, fico apenas indiferente, mas parece mesmo que algumas pessoas não conseguem perceber isto, e são infantis ao ponto de não conseguirem ser minimamente cívicas e tratar bem os outros.
Sempre pensei que todas as pessoas, minimamente, tinham uma consciência que as levava a tentar ser o melhor possível e a procurar serem boas para os outros e irem sempre melhorando e crescendo com elas próprias. Pelo menos é o que eu tento fazer, e talvez seja por isso que eu sou tão ingénua e nunca julgo ninguém por nada. E isso, por vezes, pode ser mau para mim... mas é assim que eu sou...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Liberdade - O que é?

Segundo a Wikipédia: “Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.”

Para mim o conceito de liberdade é: expressão de emoções, sentimentos, vontade e espontaneidade. Ser-se livre é ser-se feliz, é ter vontade, é poder, e especialmente é ser-se nos próprios e abrirmo-nos ao mundo que nos rodeia.
Um indivíduo livre é um indivíduo saudável, não só é alguém que não tem medo de ser quem é, mas também alguém que não julga os outros por aquilo que são.

Hoje em dia, já tenho dúvidas se somos realmente livres: A sociedade manipula-nos de todas as formas possíveis: na nossa perspectiva do que é bom e mau, e na maneira como nos comportamos e interagimos, não só com os outros, mas também com nós próprios.
Por isso eu pergunto para mim mesma: “Até que ponto somos livres?”
A todos os segundos das nossas vidas, dês de que nascemos até que morremos, estamos a ser manipulados ou influenciados o que nos impede se sermos nós próprios e nos priva da liberdade. E acho isso, de certa forma, assustador.

A liberdade depende de podermos fazer as nossas escolhas, mas com tantas influências e se quisermos ser aceites na sociedade, ficamos sem escolha possível, somos obrigados a seguir uma série de regras e rendemo-nos à opinião dos outros em vez de aceitarmos a nossa. E isso, na minha opinião, não é ser livre!
Por isso acho que devemos ter um certo cuidado quando vivemos em sociedade para não perdermos o que resta da nossa liberdade, já que somos tão pressionados e manipulados (por exemplo, pelos programas televisão, anúncios, opinião de outros, revistas, etc).

Para mim a liberdade pode ser física ou psicológica.
A liberdade psicológica é aquela a que já me referi, ou seja, pensamentos e emoções livres.
Mas também existe a liberdade física, que acontece, por exemplo, quando não temos para onde ir, não temos nada que nos prenda a nenhum lugar. E isso pode ser bom ou mau, (depende da perspectiva de cada um.) A liberdade física é muito diferente da psicológica, mas os seus conceitos coincidem em alguns pontos: Liberdade é sempre liberdade!

sábado, 16 de outubro de 2010

Somos livres de ser como somos!

Cada dia que passa ensina-me mais de mim. Consigo observar o meu crescimento, consigo compreender-me.
Quando estou sozinha penso, olho para mim e vejo uma pessoa que esta no mundo como todas as outras: consigo amar-me e assim amar os outros como iguais.
Não tenho vergonha de mim, não julgo ninguém, não tenho preconceitos em relação as pessoas. Todos somos livres de ser como somos!
Não sinto raiva, não sinto vergonha, não sinto medo… apenas sinto amor, amizade, sentimento de unidade e compaixão. Mas uma coisa tem de ficar clara, tal como as palavras: “vive e deixa viver”, todos temos de ser como somos e deixar os outros serem como são. E nunca apontar para ninguém por ser diferente.

Hard Sun - Eddie Vedder

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Into the Wild - Trailer

Nos últimos tempos tenho sentido necessidade de mostrar o que sinto, no entanto, não sou capaz de o fazer através de palavras ou de gestos. Mas posso tentar:
Sinto-me presa e fechada em relação ao resto do mundo. Vendo bem, não tenho escolha possível e não há nada que eu possa fazer para me livrar de um peso que já carrego há muito tempo, mas que não sei bem explicar qual é. Parece-me que estou a desperdiçar um pouco a minha vida, que estou presa neste dia a dia cansativo e regular. Sei que parece normal, e que todos nos temos de enfrentar o dia a dia, mas não tem de ser assim… apenas o é porque a sociedade o moldou desta forma. E a nossa liberdade desaparece completamente. Quero ser livre! Viver de forma tranquila e fazer as minhas encolhas sem qualquer influencia.
Já houve uma altura da minha vida (há um ou dois anos), em que o que eu mais queria era procurar um espaço verde, uma floresta, e ir viver para lá. Simplesmente deixar tudo para trás, abdicar dos bens e fugir desse tal dia a dia cansativo. Eu queria viver da terra: Conhecer o mundo, viajar. Adormecer a ver as estrelas, e acordar ao por do sol. Tomar banho e pescar num lago, sentir o ar puro da floresta. Fazer uma fogueira e construir um abrigo. Tudo isto pode ser difícil, mas ao mesmo tempo é saudável e ecológico. Adorava encontrar alguém que partilhasse a mesma vontade e espírito de aventura…
Hoje, no clube de cinema da minha escola, um amigo meu apresentou um filme: “O Lada Selvagem” de Sean Penn. Esse filme tocou-me exactamente por isso. Fez-me acreditar que podem existir mais pessoas com amor a Natureza, pessoas que partilhem o mesmo sentimento que eu…. E isso deixa-me muito feliz.

sábado, 9 de outubro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Frase do dia...

Conhecermo-nos não é só sabermos quem somos, mas também saber olhar para dentro. Se conseguirmos abstrair os pensamentos e apenas tomar-mos consciência de que nós não somos o nosso corpo, e nós não somos a nossa mente… nós apenas observamos ambos. Nós somos o observador! - (Filosofia do Yoga)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Quem sou Eu?

Nem sempre estou bem comigo própria.
Nem sempre estou segura de quem sou.
Nem sei o que quero, não sei qual o meu objectivo na vida.

Ás vezes todos nós nos sentimos assim. Isto porque naquele momento não estamos cocientes de quem somos.
Até há quem passe toda a sua vida sem saber quem é, sem se guiar pelo seu verdadeiro eu e assim, uma pessoa que nos pode parecer uma coisa, por dentro pode ser outra completamente diferente.
Reconheço em mim alguns problemas relacionados com a minha identidade. E assumir isso perante mim é bom. Primeiro detectar o problema ou defeito, depois admiti-lo perante nós próprios e só no fim, podemos tentar apaga-lo.
Um bom método para reconhecermos os nossos problemas é escrever tudo o que sentimos. Não é preciso contar a ninguém e se for preciso até podemos destruir tudo o que escrevemos. Mas antes, leia com atenção tudo o que escreveu e tente compreender-se a si próprio. Se você se compreender, então já é meio caminho andado para os outros o compreenderem.
Enquanto uma pessoa não perceber que não está a ser ela própria sente-se confusa e infeliz. Depois, quando ela finalmente percebe o problema, fica mais infeliz mas menos confusa. Quando ela conseguir assumir perante si quem é, a tristeza desaparece levando consigo todas as dúvidas sobre quem é realmente.
Depois, é só agir naturalmente e seremos nós próprios.

sábado, 4 de setembro de 2010

Hoje faço anos

Hoje faço 14 anos.
Gostava de mudar algumas coisas em mim, nunca deixando de ser quem sou pois sabermos quem somos e gostarmos de nós é muito importante.
Gostava de me dedicar mais a certas coisas e gerir melhor o meu tempo. Não posso desperdiçar a vida, mas é claro que é preciso ter paciência.
Vou reflectir e crescer.
A pequena lagarta que era quando nasci está a crescer e prestes a ser uma Borboleta. Dentro do casulo, vai crescendo cada vez mais até se tornar adulta e conhecer melhor o mundo.
Nada muda de um dia para o outro, é verdade. E não é só por fazer anos que quero crescer e conhecer o mundo. Mas este dia simboliza o meu crescimento. Não é o dia que é especial, ele não tem importância. O que é importante é o que ele representa.
Sei que ainda não sou uma Borboleta completa, ainda não aprendi tudo o que preciso para o ser, mas esforço-me para que um dia o casulo se abra, e só nessa altura vou ver as coisas com clareza. Voltarei a ver a luz do sol, mas desta vez vou compreende-la.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Frase do dia...

Só terá chegado a casa quando deixar de ser o observador e passar a ser o observado.
Consciência...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dicas ambientais

1- Tome duches rápidos e evite os banhos de imersão. Um duche de 5 minutos gasta entre 25 e 100 litros de água, dependendo do modelo do chuveiro e da pressão da água.

2- Poupe nas descargas, coloque um economizador de água nos autoclismos antigos para poupar 3 litros em cada descarga (rende-lhe cerca de 8 a 12 semanas e ajuda-o a poupar € 25 euros por ano na leitura da água); ou coloque garrafas de plástico cheias com areia no interior do reservatório para evitar enchê-lo na totalidade, reduzindo a quantidade de água gasta em cada descarga.

3- Utilize um balde para recolher a água do duche enquanto espera que a água aqueça; pode utilizá-la depois na sanita ou para regar o jardim, as plantas ou verduras, por exemplo.

(Retirado de várias fontes)

sábado, 14 de agosto de 2010

Frase do dia...

“Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.”

(Mahatma Gandhi)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sabe bem...

Sabe bem acordar tarde. Mas sabe muito melhor acordar cedo e tirar proveito da manhã.
Sabe bem comer um prato cheio de calorias e no final uma grande sobremesa cheia de chocolate e chantilly. Mas sabe muito melhor acordar e sentir a saúde de comer uma salada fresquinha e uma peça de fruta.
Sabe bem sentar no sofá, ou deitar numa cama o dia todo. Mas sabe muito melhor descansar após um dia de trabalho e de exercício físico.
Sabe bem ver televisão ou estar no computador. Mas sabe muito melhor ler um bom livro e sentir que se apreendeu alguma coisa.

E o que sabe melhor é acordar e sentir uma esperança de que vamos viver melhor e durante muito mais tempo porque somos saudáveis.
Sentir que o nosso corpo está bem tratado e em forma. Sentir que somos pessoas com valor e inteligência.
Temos de aprender a viver bem. É isso que sabe melhor!

Compreender a Natureza

Temos de aprender a amar aquilo que é de todos: a Natureza. Devemos dar-nos a ela e protege-la em conjunto, pois é a única forma de conseguirmos viver.
Temos de compreender a beleza que é o mundo. Viver a sabedoria do crescimento e do equilíbrio. Acreditar que tudo conduz ao equilíbrio do mundo e tentar colaborar.
Não acredito em nenhum deus nem quero acreditar. Acredito na vida, no amor, na unidade e na compreensão. Não entendo porque tão pouca gente pensa assim, nem porquê que não vê aquilo que esteve sempre diante dos seus olhos: a Natureza é tudo o que temos e sem ela não podemos viver. Mas poucos compreendem isso e muitos estão mais preocupados com o dinheiro! O governo, os trabalhadores, etc. Estão todos preocupados com a porcaria do dinheiro quando deveriam virar-se para o céu e ver um futuro de união, sem guerras e conflitos, sem necessidade de dinheiro, sem ricos e sem pobres. Basta equilibrar as coisas e tudo melhora!
Observe à sua volta, veja o mundo, veja o que estamos a fazer. Agora olhe para as paisagens naturais, olhe para o rio, para as árvores, para o céu, para as florestas, para os animais e diga-me se quer manter essas paisagens ou se prefere esperar e ver o que acontece com o mundo. Não podemos brincar, não podemos ficar parados a ver, temos de agir!
Quando puder, se puder, se tiver oportunidade para isso: tente visitar uma zona natural. Vá visitar uma floresta, ver uma cascata, um rio ou um lago. Vá ver, ouvir, sentir e amar. Quando lá estiver não se preocupe com nada a não ser com observar, vigiar. Esqueça tudo e não pense em nada. Vai ver que sentirá a união que a Natureza nos dá a conhecer e que no seu interior nasce uma paz e uma alegria diferente. Quando sentir que faz parte dessa união, irá compreender melhor o mundo e fazer tudo para o proteger.
Como já expliquei, tudo e todos é uma união. Não podemos fugir da Natureza, nos somos Natureza, fazemos parte dela. Temos de abraça-la e senti-la em nós para a compreender e assim criar equilíbrio.
Proteja aquilo que é de todos. Proteja a Natureza!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Desejo do dia

Hoje sinto que o que mais quero é: unir-me a tudo e todos, fazer parte de uma grande unidade - a Natureza.

Quero unir-me a si e a outros. Ligar-me à terra e à água. Viver e crescer unida a todos os seres vivos, ser e estar em harmonia com o resto do mundo que também faz parte de mim. Ser todo o cosmos, ser todos os grãozinhos de areia da praia, ser o vento e o sol.

E se pensarmos bem, o meu desejo já é realidade. Eu, você, nós e tudo fazemos parte da mesma comunidade. Tudo e todos habitamos o mesmo mundo e por isso somos parte dele. Nos criamos mundo, modifica-mo-lo. Neste mundo abunda a Natureza, todo ele é Natureza e a Natureza está em toda a parte e em tudo o que vemos, tocamos. Em tudo o que somos, porque nós também fazemos parte dela. Então, se olharmos bem, todos e tudo é uma unidade.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Frase do dia...

“Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela.”

(Albert Einstein)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Reflectindo sobre...

Começo a pensar que não sabemos nada. Não sabemos nada de nada sobre o resto do mundo, sobre nós próprios, o universo, a mente humana. Ainda não temos resposta para as perguntas que nos perseguem há anos: DE ONDE VIMOS? QUEM SOMOS? PARA ONDE VAMOS? O QUE FAZEMOS AQUI? EXISTIRÁ VIDA PARA ALÉM DA TERRA? COMO NASCEU O UNIVERSO? QUEM DEU PRIMEIRO PASSO? Etc…
Muitos cientistas, pensadores e filósofos se questionaram muito ao longo dos séculos e até hoje ainda não encontraram resposta. Existem teorias sobre algumas destas questões, mas ainda não se sabe ao certo a verdade.
Agora pense: Porquê que sentimos tanta curiosidade? Porquê esta vontade de descobrir as respostas? Eu própria já não sei o que pensar. Para mim muitas destas perguntas são quebra-cabeças sem solução.
Tenho pena de não vir a saber todas estas respostas, mas acho que seria impossível sabe-las assim de repente. Não podemos inventar as respostas e também não podemos saber a verdade. É tão frustrante pensar no assunto.
E é ai que entra a religião. A religião com as suas verdades inquestionáveis sobre o mundo. E com as suas respostas que para muitos são puras verdades enquanto para outros pura ficção.
Acho que muitas religiões surgiram através de perguntas. De perguntas sem resposta possível. Por exemplo: imagine que há muitos anos não se sabia o que era a chuva e o que a provocava. Vem alguém que diz que é um deus a oferecer água aos seres da terra. Repare que na verdade a chuva não é provocada por deus nenhum. A chuva acontece devido a fenómenos que a ciência pode explicar e que lhe apresenta provas.
Uma coisa importante a que temos de dar atenção: a religião não apresenta quaisquer provas sobre os acontecimentos de que fala. No entanto a ciência apresenta apenas teorias e todas elas devem ter uma explicação lógica e têm de bater certo com o resto.
Eu sou uma pessoa que não acredita em tudo o que lhe dizem e sou também muito teimosa em relação às minhas teorias. Não acredito em nada que não esteja bem explicado e com provas aceitáveis. Sou ateia ou seja não acredito em deuses, no entanto a ciência atrai-me e enche-me de interesse e inspiração.
Acho que a ciência já fez muito por nós e ainda fará muito mais. É uma aposta para o futuro e desperta em mim uma esperança para a humanidade. Um dia anda virei a ser uma cientista ou uma bióloga de sucesso pois esse é um sonho meu e esforço-me para o conseguir.

sábado, 31 de julho de 2010

Frase do dia...

A maior das torres começa no solo.

(Ditado Chinês)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um mundo meu - (Dedicado ao meu quarto)

Como um pequeno mundo onde eu posso ser eu…
Onde o acordar do espírito é suave de madrugada e onde o adormecer da alma é calmo à noite.
Um mundo onde tudo é claro e certo, sem enganos e incertezas. Mas ao mesmo tempo, um mundo onde existe uma fonte de pensamento e nela sacio a minha sede de respostas.

As inspirações crescem dentro e fora de mim. Nascem alimentando-se das imagens do mundo que os meus olhos absorvem, dos muitos sons que já ouvi, mas sobretudo daquilo que já senti, pensei…

Do fundo deste mar, brota uma corrente formando vida. Tal onda de vento que arrasta todo o desejo e me deixa feliz: Limpa de sonhos e vontades, agora longes do meu ser que livre descansa…

Tudo e nada soa a luz. E toda a escuridão que tapava os meus olhos desaparece. Ficando apenas um eco de sabedoria a pairar do infinito dos pensamentos até à porta que o separa do resto do mundo.
Neste mundo onde penso, onde sinto, onde as minhas inspirações crescem e a minha alma repousa: durmo em paz…
Distingo o real das ilusões reflectidas no meu espelho que me mostra a verdade duvidosa da qual desconfio até ao fim e para sempre. Prefiro olhar para os reflexos que os vidros da janela me revelam e recolher a energia luminosa dos raios solares que me acompanham o resto do dia.
Descanso o corpo e a mente. Ouço o som do silêncio e a respiração do meu corpo relaxado que me sussurra uma música: o som da vida, o eco do milagre e da magia que nela existe.
Nesse mundo, que é só meu, cresço em paz e com saúde. E assim vou despertando aquele meu ser que dentro de mim dorme… dorme… e desperta...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cherry Blossom Girl - Air

Informação

Quero desde já pedir desculpa a todos os visitantes deste Blog por já não publicar nada há vários dias. A razão porque isto se sucedeu foi porque me ausentei durante três semanas em que não tive oportunidade de ir à Internet.
Quero também informar que hoje me vou ausentar. E assim o Blog ficara parado durante bastante tempo.

Durante o tempo em que estarei ausente vou aproveitando para pensar na vida, crescer e renovar as minhas inspirações. Vou escrever textos e poemas que mais tarde irei partilhar neste Blog.

Sempre que tiver oportunidade de ir à internet, vou visitar o Blog, responder a comentários e tentar publicar alguma coisa.

Quero também avisar que o Blog não morreu, apenas está a dormir e vai acordar…

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sobre o livro: “Siddhartha” de Hermann Hesse

Neste momento sinto-me sem palavras. As lágrimas correm-me pela cara sem que os meus olhos se consigam conter. Choro amargamente.
Tudo isto porque terminei de ler um livro. Um livro que me tocou como nunca outro tocara antes. Este fez-me pensar, chorar, amar, questionar. Deixou-me tão confusa e fora de mim.

O ultimo capitulo trouxe-me muita alergia e ao mesmo tempo tristeza. Fez-me chorar, não sei se por felicidade se por confusão ou falta de compreensão da minha parte.
Fez-me sentir tal e qual como Govinda (amigo de Siddhartha). Deixou-me confusa e sem palavras.
Neste momento não consigo pensar nem falar com ninguém sobre o assunto. Estou demasiado cansada e comovida para pensar. E quem sabe se alguma vez vou conseguir pensar no assunto, ou mesmo que consiga… Será que vou compreender?


Sugiro a todos a leitura deste livro.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Frase do dia...

Quando falar, pense, para que as suas palavras sejam melhores que o silêncio.

(Provérbio indiano.)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Reflectindo sobre...

Ando a ler um livro: “Siddhartha” de Hermann Hesse.
O livro é sobre a história e o pensamento de um grande homem. Siddhartha é o nome desse homem que descobriu o caminho para a sabedoria e para a libertação da dor e do sofrimento através da meditação, do pensamento e da concentração.
O autor deste livro, que ganhou o prémio Nobel da literatura, para mim tornou-se um herói. Porque, na verdade, um homem que é capaz de escrever um livro com tão boa qualidade e repleto de sabedoria e de ensinamentos para a vida, só podia ser um génio.

Ainda não li o livro todo, apenas li metade, mas este livro ensina-nos as coisas mais importantes da vida e para além de toda a vida.

Para se compreender a filosofia contida nas páginas deste livro, é necessário pensar, reflectir sobre ele, quase meditar.
No livro, Siddhartha diz algo que parece simples: “Encontraste a libertação da morte. Conseguiste-o pelo teu próprio pé, através da reflexão, da meditação, do conhecimento, da revelação. Nada conseguiste através de doutrinas!”

Parece que quando se lê estas palavras se entende imediatamente o seu significado. No entanto, para se compreender, é necessário reflectir bastante.

Eu mesma reflecti e entendi, interpretei. Tal como qualquer um o pode fazer.
Tanto tempo que procurei um mestre. Tanto tempo que quis ter uma ajuda, uma orientação de um sábio, de um mestre na área da meditação. Bem que eu queria encontrar o meu caminho para a luz, para a libertação com a ajuda certa. Mas agora entendo que apenas eu, e só eu, me posso guiar na meditação, orientação, reflexão e compressão do meu ser em direcção à luz e à libertação da dor e do sofrimento.
E assim, de folha seca que deixa que o vento a leve, passarei a estrela que segue sempre a sua órbita, o seu caminho, sem que nada a desloque, a perturbe ou a desvie. Se ler o livro também vai compreender o que quero dizer.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Estilo de vida

Para mim o estilo de vida é tudo, é quem somos: o que gostamos, queremos ou pensamos do mundo. O estilo de vida reflecte o nosso interior como um espelho e permite aos outros conhecerem esse nosso núcleo.
Estilo de vida é um tema complexo que diz respeito a todos nós. Representa-nos como Homo Sapiens, ou seja, seres humanos inteligentes.

A expressão “Estilo de vida” significa muitas coisas diferentes. Não só tem haver com a nossa forma de vestir e falar como também tem haver com o que pensamos, o que comemos, o que sentimos, como andamos, como agimos, como vivemos, a nossa relação com as pessoas e animais, as nossas opiniões e gostos… tudo.

Tal como as modas afectam o nosso vestuário, também se fazem notar no nosso estilo de vida: o comportamento e opinão variam ligeiramente perante a sociedade. A partir do momento em que nascemos, já não somos nós mesmos. Tal como li num livro do OSHO sobre meditação, o mundo e a sociedade modificam quem nós somos realmente, logo o nosso estilo de vida nunca é único nem nunca é completamente nosso.

À medida que crescemos vamos tomando consciência das coisas, o que é muito importante. Penso que a minha consciência esteja em desenvolvimento constante de forma a eu crescer com um estilo de vida saudável e ser feliz com isso.

Pessoalmente, um estilo de vida que considero muito bom é o estilo de vida saudável. A consciência e a saúde física e mental são a chave para se ser realmente feliz. Se adquirirmos bons hábitos e no início nos esforçarmos para o conseguir sem dúvida que seremos as pessoas mais confiante e seguras do mundo.
Nunca se esqueça de ser você mesmo, ainda vai a tempo de mudar o seu estilo de vida para melhor.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Informação

Lamento informar que de momento sinto alguma falta de inspiração e não tenho ideias para o Blog.

São bem vindas todas as sugestões!


Voltarei a publicar novas portagens brevemente (assim que a inspiração voltar).


Peço desculpa aos seguidores do Blog.

domingo, 20 de junho de 2010

A flor mais grande do mundo - José Saramago

Frase do dia...

A tristeza acaba por nos conduzir sempre à felicidade... se pensar bem...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Desejo do dia

Hoje sinto que o que mais quero é crescer.

Desde sempre que tudo se desenvolve, cresce, se modifica, se transforma. Isto também se passa connosco: desde que nascemos até que morremos, todos nós passamos pelo crescimento. Não só a nível físico, como também a nível mental, sentimental e espiritual.
Todos nós acabamos por aprender alguma coisa importante na vida: aprendemos a ser, a estar, a amar, a fazer, e até aprendemos a aprender.
Um dos passos que considero o mais importante no crescimento de uma pessoa é aprender a ser feliz, ou ganhar consciência das coisas. É preciso aprender a pensar na vida: não só nos problemas, mas também nas coisas boas. Temos de questionar tudo, não podemos aceitar todas as respostas que nos dão, é preciso saber escolher e distinguir o certo do errado.
Uma vez, já há alguns anos, tive uma excelente professora de História. Era uma simpatia, muito querida para os alunos. Um dia ela disse à turma uma coisa muito importante para mim. Sem dúvida uma lição de vida para crescer e ser feliz. Ela mostrou-me que apesar de tudo, podemos viver bem e ser felizes: explicou-me que tentar olhar sempre o lado positivo das coisas é bom, mas que também temos de tentar resolver os problemas. Ensinou-me que devemos apreciar todos os momentos da vida: quando se sentir que o Verão está a chegar, aquela sensação de conforto, devemos aproveitar; quando se sentir que as pessoas gostam de nós, aquela sensação de acolhimento, devemos tirar proveito; quando se sentir que o Natal está a chegar, aquela sensação de felicidade, devemos tentar sentirmo-nos bem com isso. Se tentarmos pensar desta forma já é meio caminho andado para crescer e ser feliz.
Penso que já consigo pensar dessa forma, mas nem sempre. E por experiência própria posso dizer que realmente ajuda bastante a ganhar consciência das coisas, de nós, dos nossos sentimentos e da nossa própria vida.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O futuro da Humanidade

Hoje, durante um passeio nocturno, conversei com o meu pai. Falámos de muitos assuntos: Natureza, Biologia e História da Terra e da humanidade.
Fizemos diversas perguntas e questionámos as suas respostas. Discutimos e argumentámos vários assuntos.

Durante este passeio, comecei a pensar melhor sobre uma questão que há muito permanecia na minha cabeça:

Qual será o destino da humanidade?
Qual o seu futuro?
Eu tenho a minha opinião, e é claro que a sua pode ser diferente.
Penso que o Homem se está a auto-destruir (quando estamos a prejudicar o ambiente, a fabricar alimentos cheios de porcarias que só fazem mal à saúde e que provocam doenças graves como obesidade, ou quando construímos uma sociedade artificial, ou seja, de certa forma, a nossa sociedade apenas vive rodeada de coisas falsas, desde os alimentos ao ar que respiramos, nunca podemos dizer que é cem por cento natural, e na minha opinão é esse ambiente em que vivemos que provoca o aumento do cancro.)
Mas por outro lado, consigo ver uma salvação, não só para o Homem como também para o planeta: (segundo um documentário que vi), o ser humano possuiu a tecnologia suficiente para resolver muitos dos nossos problemas, mas infelizmente estes não são economicamente rentáveis.
Em muitos filmes e documentários que vi, reparei que existia uma certa esperança: que os avanços na ciência nos poderiam salvar, que as energias renováveis eram uma aposta para o futuro, ou que a sociedade se tornava perfeita.
Tanto eu, como provavelmente toda a gente, gostaria que assim fosse. É claro que não podemos ver tudo cor-de-rosa, mas também não convém sermos logo pessimistas em relação à situação.

Não querendo desiludir, nem retirar as esperanças, acho que a humanidade se vai mesmo auto-destruir, ou pelo menos se continuarmos a este ritmo. Mas ainda tenho algumas esperanças.


E agora fazendo-lhe uma pergunta directa:
Qual é a sua opinião em relação a este assunto?

Acredita na salvação da humanidade pelos avanços nas ciências e da tecnologia?

Ou também acha que a humanidade se vai auto-destruir?

domingo, 13 de junho de 2010

Auto-renovação

A águia é a ave que possui a maior longevidade, pode chega a viver 70 anos.
Aos 40 anos, está com as unhas compridas e flexíveis, por isso não consegue agarrar as suas presas de que se alimenta. O bico alongado e pontiagudo curva-se. As asas estão envelhecidas e pesadas devido à grossura das penas, e voar torna-se difícil.
Então, a águia só tem duas alternativas: morrer, ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se num ninho próximo de um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico numa parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera que nasça um novo bico, com o qual vai depois arrancar as velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela começa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso voo de renovação.
Depois desta longa e dolorosa renovação, a águia está pronta para viver mais 30 anos.


(Retirado de várias fontes)

Ás vezes nós também precisamos de nos renovar, de nos afastarmos do mundo exterior. Precisamos de nos tratar, de um tempo só para nós, ou mesmo apenas para descansar.

Quando estamos fartos, cansados, saturados pelo trabalho, pelas obrigações e responsabilidades. Pela repetição cansativa do dia-a-dia. Quando já não aguentamos estar perto das pessoas, mesmo que estas sejam nossas amigas. Todos nós sentimos isto ás vezes. Devemos seguir o nosso instinto. Não é saudável continuar a torturámo-nos.

Não sei que se isto também se passa consigo, mas ás vezes sinto uma falta de liberdade ligada á sociedade, ás responsabilidades, á família e amigos, ao trabalho, á casa. Um dia acordar e repara que a sua vide é sempre igual, todos os dias.
Nunca sentiu que precisa de um tempo só para si? Um tempo para relaxar, para se tratar.
Quando oiço o tema “Paciência” de Lenine, a primeira coisa que me vem á cabeça é mesmo esta: Tudo em nós pede calma, tempo, espaço para nós, descanso. Precisamos de nos conhecer melhor a nós, tempo para pensar na vida…

“Quando tudo pede um pouco mais de calma…”

“Até quando tudo pede um pouco mais de alma…”
“A vida não para…”

Esta história sobre as águias pareceu-me muito interessante. Contem uma verdadeira lição.

Como sei que devemos aprender com a natureza, acho que devemos seguir o exemplo das águias, aprender com elas.

Devemos levar a auto-renovação como um verdadeiro ensinamento da mais sábia foça do mundo: a natureza.

sábado, 12 de junho de 2010

Era uma ilha...

Era uma ilha, uma ilha tão pequena que pode caber dentro de uma pessoa, e essa pessoa sou eu. Uma ilha onde nunca nenhum ser humano tocara antes. Uma ilha alegre, onde o dia nasce cheio de luz e, à hora crepuscular, o sol afunda-se num mar em chama.
Era uma ilha onde as tardes de Verão são belas mas quentes. Nessa ilha, observo as estrelas durante a noite, é um espectáculo que ninguém me pode tirar: observar as estrelas é como observar pequenos pontos de luz na escuridão. E quando se olha para o céu é como olhar para o infinito, para um lugar distante.
É nessa ilha que muitas vezes estou, quando andam à minha procura e não me encontram. É lá que estou.
Não sei exactamente a sua localização mas quando quero fugir de tudo e de todos, apareço nessa ilha, e os meus problemas desaparecem.
Adoro estar nessa ilha, pois foi o lugar que criei para estar e sonhar.

Era uma ilha tão pequena que cabe dentro de mim.


Era uma ilha, uma ilha tão grande que eu não caibo lá. Uma ilha cinzenta, onde vivem muitas pessoas. Uma ilha barulhenta, escura, artificial, contaminada, e fria. Cheia de casas, prédios, carros, fábricas, e lixeiras. Um lugar repugnante, e triste, onde quase não existe Natureza e onde reina a desordem.
Nessa ilha, não há árvores, os rios estão poluídos, e o mar está contaminado, cheio de lixo e de produtos tóxicos que matam todos os animais.
Nesta ilha reina o desperdício e o consumo. Um sítio triste, onde não há sorrisos nem crianças alegres.
Dessa ilha não gosto, pois não tem aquilo que mais adoro, n
ão tem Natureza. Foi a metáfora que criei, sobre as coisas que considero más do mundo.

Era uma ilha tão grande que eu nunca poderei lá caber.

(Escrito por mim em 2009, nas férias)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O desaparecimento das Abelhas - CCD

Colónias de abelhas inteiras desaparecem sem deixar rasto, ou simplesmente morrem. Neste último caso, parece ser causa directa o ataque de um parasita, mas algo provoca a vulnerabilidade das abelhas ao mesmo. No caso de desaparecerem, estudos apontam como causa primária a avaria no seu "sistema de navegação", não encontrando o caminho de volta para a colmeia, mas essa "avaria" também terá uma causa. O fenómeno é chamado, em inglês, de colony collapse disorder (CCD).
A continuar o desaparecimento e extinção de espécies de abelhas desta maneira (que se estimam em mais de 20 mil), as consequências para a agricultura, para a nossa alimentação e para a biodiversidade serão gravíssimas. As abelhas são os principais agentes polinizadores das espécies vegetais e evitam a extinção de dezenas de milhares de espécies. As razões para o CCD não são conhecidas, mas muitos cientistas estão a estudar o assunto, e são já apontados como factores o uso de pesticidas, o cultivo de transgénicos, e a poluição electromagnética (radiações de telemóveis).
Os motivos indicados, e embora não hajam ainda certezas, parecem apontarem todos numa direcção: a responsabilidade é nossa, das actividades humanas!


Isto pode-se verificar se olharmos para as seguintes notícias retiradas da internet:


1- Para além da produção de mel e de outros produtos apícolas, as abelhas são, na realidade, responsáveis pela polinização de milhares de espécies de flores, garantindo o sucesso de um sem-número de colheitas agrícolas essenciais para a alimentação humana. Mas, nos últimos anos, soou um sinal de alarme: um pouco por todo o mundo, desde os Estados Unidos, Inglaterra, França, países nórdicos e até Portugal, assiste-se à extinção de várias espécies de abelhas. E não se sabe ainda muito bem porquê.


2- Os apicultores, criadores de abelhas, foram os primeiros a alertar para a mortalidade anormal dos insectos. Eles acusam os agricultores de utilizar grandes quantidades de pesticidas para proteger suas plantações. Os produtos químicos seriam então os assassinos. Mas cientistas também descobriram que as colónias estavam a ser atacadas por vírus e fungos, além de um parasita chamado Varroa destructor, uma espécie de ácaro, apelido de "vampiro de abelhas".

3- Vários grupos de investigadores universitários e apicultores, confrontados com o fenómeno, têm vindo a alertar para o perigo que representa esta nova vaga de extinções misteriosas. O despovoamento maciço das colmeias, baptizado de colony collapse disorder (CCD), apresenta sintomas únicos e diferentes daqueles observados nas infestações frequentes pelo parasita Varroa jacobsoni (um ácaro que destrói as larvas).
Também os produtos transgénicos podem ser uma ameaça grave. Um estudo português de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto demonstrou que morreram várias colmeias colocadas na vizinhança de campos de milho transgénicos Bt, capaz de produzir a toxina do Bacillus thruringiensis (mortal para lagartas e borboletas que atacam o milho).

4- A diminuição da população de abelhas na Europa e América do Norte pode estar a ser provocada pela radiação de telefones celulares. A conclusão é de dois pesquisadores da Universidade Chandigarh's Punjab, da Índia, que acredita que a rede de telefonia móvel estaria interferindo no senso de navegação dos insectos. A pesquisa foi publicada na semana passada na última edição do periódico Current Science.

(Retirado de várias fontes)

Como uma ave de rapina...

Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina.
Como a poderosa e bela Águia, de chamas nos olhos, penas douradas e garras afiadas. Eu gostava de ser como a Águia, observar a paisagem e dominá-la apenas com o olhar.

Eu gostava de ser uma ave, daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina.

Como o grande e luminoso falcão, de bico e garras brilhantes e afiadas como a espada de um príncipe. O sábio e astuto falcão que quando abre as asas ilumina toda a paisagem e me enche de alegria. Eu gostava de ser como o falcão.

Eu gostava de ser uma ave,
daquelas grandes que voam tão alto que quase tocam no sol. Daquelas grandes que dominam os céus. Eu gostava de ser uma ave de rapina.

(Escrito por mim em 2009, nas férias)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Terá sido um sonho?

Era uma vez um rapaz. Estava aborrecido porque estava a chover e ele só queria ir brincar para o jardim. Sentado perto de uma janela observando a chuva a bater no vidro.
De repente a chuva desapareceu, mostrava-se agora um bonito Sol e o céu era agora azul e não aquela tempestade cinzenta. Na janela existia agora um cortinado vermelho, igualzinho ao da avó Petunia. O chão era feito de mármore, branco e brilhante como se a mulher-a-dias, a D. Maria, tivesse acabado de limpar. Havia um estranho cheiro a mar e ouviam-se o som de pequenas ondas a bater na areia dourada e macia da praia. Tudo isto o recordara das férias que tinha tido o ano passado na casa da sua avó.
Com a excitação de ir brincar no jardim saltou da janela mas não viu as plantas habituais da sua mãe. Em vez disso estava numa praia, lembrava-se daquele dia e daquela praia como se tivesse sido ontem. O nome daquele lugar cheio de recordações era: Praia das Abóboras, o sitio onde tinha passado o Verão do ano passado com a avó.
Foi até à beira do mar e, dai caminhou ao longo das ondas que batiam calmamente nos seus pés. Avistou algumas abóboras na água e outras quantas sobre a areia. As abóboras tinham vida, caminhavam, falavam entre si e até brincavam juntas.
O rapaz curioso aproximou-se das estranhas criaturas mas estas ao verem-no ficaram muito zangadas e por isso atiraram-se a ele. O rapaz rebolou na areia quase inconsciente. Sentiu tudo recuar e viu, não sabendo se sonhando, o rosto da sua avó a sorrir para ele.
Quando acordou estava novamente em casa sentado ao pé da janela, continuava a chover e os cortinados vermelhos tinham desaparecido. Pensou que tinha estado a sonhar mas o seu cabelo estava coberto de areia e ele perguntou a si próprio: terá sido um sonho?

(Escrito por mim em 2009)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sabias que...

1-Dentro de 7500 milhões de anos, o sol será cerca de cem vezes maior e quinhentas vezes mais brilhante do que actualmente. Nessa altura, a Terra terá uma temperatura aproximada de 1400ºC.

2-A Lua apresenta dimensões ideais que influenciam a temperatura à superfície da Terra, mantendo-a estável.


3-Os cientistas têm um maior conhecimento sobre o número de estrelas da nossa galáxia do que sobre quantas espécies vivas habitam na Terra.


(Retirado de várias fontes)

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Noite

Á noite vi o céu. Senti-me dominada pelo cosmos. Eu, tão pequena, inocente. Os pontos de luz, cintilantes, reflectidos nos olhos. Desses meus, que se contêm, rolam lágrimas de vidro. Frias como o vazio do cosmos que os enche de saudade.
Á noite vi o céu. Sorri. Eu tão pequena, inocente. O som da noite enche de calor todos os sois que flutuam na escuridão nocturna. O frio do cosmos, gelado. O corpo sente, as pernas tremem, os olhos correm desaguando como rios. No entanto o coração arde como chamas. Este vivo, já em labaredas. Então, o sol nasce. Todo o mundo se aquece.
Eu, tão pequena, inocente. Tornei-me maior.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Agricultura Biológica

A Agricultura Biológica é um sistema de produção de base ecológica, que recorre ao uso de boas práticas agrícolas com vista à manutenção e melhoria da fertilidade do solo, ao equilíbrio e à diversidade do ecossistema agrícola.

Vantagens:
-São mais benéficos para a saúde.
-Provêm de um método de cultivo mais amigo do ambiente.
-Na sua produção houve controle e certificação.
-Contribui-se para uma sociedade mais justa e económica.
-Não são usados OGM na sua produção, (OGM= Organismos Geneticamente Modificados).
-Os alimentos são mais saborosos.
-O método de produção respeita o bem-estar animal.
-São produtos que não contém aditivos prejudiciais.
-A sua produção dignifica o agricultor e o meio, é dada prioridade às variedades regionais na produção.
-A longo prazo é a única forma de deixarmos uma herança de orgulho às gerações vindouras.

Desvantagens:
-São mais caros que os produtos normais.
-Existem poucos locais de venda, é preciso andar km para encontrar uma loja.
-É raro encontrar um restaurante que confeccione refeições apenas com estes produtos.

(Retirado de várias fontes)


Devido aos meus interesses pele saúde, preservação do ambiente e pelos direitos dos animais, gostaria de começar a alimentar-me apenas de produtos de origem biológica.
O problema é que para além de serem caros, nunca posso ter cem por cento de certeza que o produto que estou a consumir é completamente biológico, mesmo que tenha o certificado.
Por muitas razões gostava de começar a praticar agricultura. No meu quintal podia fazer uma pequena horta onde podia cultivar o meu próprio alimento. Esta é a única forma de se saber que os nossos produtos são de completa origem biológica, e assim, não só pelas causas ambientais como também pela nossa própria saúde alimentar, passávamos a viver de uma forma mais justa e produtiva para nós.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Para meditar como um monge budista...

Gosto pelo cinema

Hoje estou inspirada para a arte do cinema. Sinto vontade de filmar. Quero fazer pequenos filmes. Frequento um clube de cinema que existe na minha escola. Dantes não me interessava por cinema, mas dês de que vou ao clube assistir a bons filmes e ouvir ao observações, partilhar as minhas opiniões com os outros membros do clube, sinto-me mais ligada ao cinema.
Hoje gostei muito de lá ir, porque foram passadas curtas-metragens feitas pelos alunos. Os vencedores do concurso foram anunciados e os seus respectivos vídeos foram exibidos e discutidos.
Gostei especialmente de um, que talvez, brevemente (talvez, muito talvez) ponha aqui no Blog juntamente com um comentário, mas ainda não sei se será possível, pois tem direitos de autor.

Agora ando a pensar em comprar uma boa máquina de filmar, um cartão de memória com muito espaço (tenho andado a economizar o dinheiro, mas não sabia o que ia comprar). De certo modo ainda não tenho a certeza, mas depois verei se continuo interessada na compra da máquina.

Gostava de fazer vídeos bonitos e comoventes. Filmar coisas de que gosto: o céu, as flores, borboletas a voar, animais, o mar, e até os meus amigos e família (claro que com a autorização das pessoas que quero filmar). Estes vídeos estarão postados no meu Blog brevemente, isto é se chegar a fazê-los.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Feliz Dia da Criança

Devemos seguir muitos dos exemplos que as crianças nos dão, retribuindo-as também com bons exemplos: Quando ensinamos a uma criança que deve sempre fazer as pazes, que deve ser simpática para os outros, que deve partilhar o que tem e não ser egoísta, temos de pensar: Porque que muitos dos adultos (não todos, mas a sociedade em geral) ensinam uma coisa e fazem outra? Não é justo.
Depois a criança cresce a olhar o mau exemplo dos adultos que diziam uma coisa e faziam outra. E esquece o que aprendeu… e faz o que vê os outros fazer…
Esta sociedade cria-se e transforma-se desta forma. E é claro que isso não é bom!
As crianças são criativas, muito inocentes. A forma como se compartam e pensam baseia-se naquilo que vêem. Se as crianças tiverem uma boa educação e uma sociedade que dê um bom exemplo a elas, estas tornam-se bons adultos, crescendo de forma saudável e sempre com respeito por todos. Por isso é esse o exemplo que lhes temos de dar!

Feliz dia da criança a todos!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Diário de sentimentos

Uma vez referi que o pior sentimento que se podia ter era a saudade. Agora não tenho tanta certeza. Há quem diga que é a tristeza, há quem diga que é a raiva, há quem diga que é o ciúme. Mas para dizer a verdade, eu não sei. Não posso concluir qual é o sentimento que magoa mais, que nos come por dentro, que nos faz pior… Sei que os sentimentos variam de pessoa para pessoa, dependem das circunstâncias e da forma como vemos os casos. Na minha opinião, quando estamos tristes pensamos logo que a tristeza é o pior de todos os sentimentos, mas quando estamos com raiva pensamos que é a raiva, e assim com todos os sentimentos negativos. Ou seja a nossa opinião varia consoante aquilo que estamos a sentir. Ultimamente sinto-me desequilibrada, deslocada. Não estou bem comigo, sito raiva de mim. Irrito-me muito facilmente com tudo e com toda a gente. Ando triste. Penso que a causa da minha tristeza seja muito simples: como tudo na vida, as emoções têm altos e baixos, por isso quanto mais alto formos, maior é a queda. Posso verificar isto, pois pouco antes de me ir a baixo, andava feliz, bem com a vida, bem comigo própria. Sentia-me livre, organizada, que todos gostavam de mim, que tinha amigos e que estava bem com a família. Tudo em prefeito equilíbrio. A vida profissional e pessoal em harmonia. Comecei a sentir que, aos poucos, a minha alegria ia diminuindo… diminuindo. Tentei falar com os meus amigos mas acho que eles não percebiam bem o que eu queria dizer. Os problemas começaram a aumentar: os testes, os trabalhos... E é claro que eu comecei a ficar mais cansada, a ter menos tempo para mim, para pensar na vida. Sei que isso é normal, mas desta vez o meu stress era diferente, porque não era só a escola que me preocupava. Agora estou a recuperar, mas ainda não estou a cem por cento. Faz parte do crescimento. Ainda tenho alguns problemas, porque me irrito com muita coisa ultimamente, mas depois passa... Agora, neste momento o sentimento que mais me faz doer é estranho, não sei identificar qual é porque é abstracto, mas deve ser muito normal. Apesar de eu não o ser ás vezes, mas isso não é mau...

sábado, 29 de maio de 2010

Christina Aguilera - The Voice Within

Parte do que sinto está referido na letra. Quando a estou a ouvir sinto-me melhor, comove-me, o que me faz bem…
Faz-me pensar nos meus sonhos, dá-me vontade de arriscar. Quero viver, agora mais do que nunca! Preciso de me libertar dos compromissos e partir. Tenho de começar agora: viajar e conhecer o mundo! Atingir os meus objectivos na vida, pois esta é muito curta… não parece, agora não parece… mas é. E um dia vai olhar para trás e pensar: desperdicei a vida, sou velho e não cumpri os meus objectivos, os meus sonhos. E só ai verá como tenho razão. Não quero que isso aconteça! E você? De que está à espera para começar a viver?


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Reflectindo sobre…

Este blog ajuda-me um pouco a exprimir-me e a mostrar a todos como sou realmente, claro que é apenas um reflexo daquilo que sou, mas pelo menos mostra um pouco dessa imagem e transmite a ideia correcta.
É difícil expressar o que sinto. Apesar de ter amigos em que confio para tudo e uma família amigável com quem posso partilhar tudo, não sou capaz de me explicar, ou quando tento vêm-me as lágrimas aos olhos e não consigo continuar. Não sei bem porque mas custa-me, não é que eu tenha medo ou vergonha de chorar, mas sinto que não posso continuar… não tenho força para isso.
Tenho muitos sonhos que muito me tocam, logo é difícil partilha-las. Mas gostava muito de viajar pelo mundo e ver todas as coisas maravilhosas, por exemplo: sempre quis, dês de criança, ver uma aurora boreal. Também gostava de ver as maiores cataratas do mundo e todas as coisas magicas do nosso planetas. Visitar locais históricas, ir aonde nunca nenhum humano tenha ido, aprender coisas novas, dedicar-me a algo importante e que tenha boas consequências no nosso mundo. Aprendendo varias coisas e com muita dedicação, usa-las para chegar a algum lado na vida, usa-las para salvar o mundo!
No final das minhas viagens gostaria de procurar um bosque os uma floresta onde pudesse ter uma vida saudável e natural. Viver acompanhada apenas por animais e plantas e estar em contacto directo com a natureza. Ter uma horta onde produzisse o meu próprio alimento. E assim crescer num bom clima e sempre de forma saudável e sem prejudicar a natureza. Ser o modelo ambiental a seguir. Ajudar a sociedade a melhorar o mundo.
Nunca quis, não quero e duvido muito que algum dia chegue a quer formar família. Não quero filhos e prefiro optar por uma vida individual ou entre amigos. Uma família é uma coisa boa mas, na minha opinião, acaba sempre por se tornar uma prisão. Acaba sempre por nos impedir de cumprir os nossos objectivos e sonhos: dificilmente poderemos viajar pois temos de sustentar os filhos e manter o emprego, não podemos viver onde queremos pois o nosso parceiro e filhos podem não concordar, as nossas opiniões e a nossa maneira de ser acaba por adaptar-se à das outras pessoas. E tudo isto me impede de quer ter uma família.
Sinto-me muito frustrada por não conseguir exprimir-me com ninguém. Sinto que estou a perder o meu tempo, a desperdiçar a minha vida enquanto devia era estar a realizar os meus sonhos. Claro que ainda vou ter muito trabalho para os tornar possível, mas acho que não poderei aguentar-me a viver assim muito mais tempo. Não gosto de viver numa cidade, de consumir alimentos industriais, de viver entre esta sociedade. Não posso!
Como todos os animais têm necessidades, nos os humanos também as temos, pois apesar de racionais também somos animais. Tal como os animais necessitam de um meio natural para sobreviver, nos também precisamos.
Não consegui transmitir exactamente aquilo que queria, mas pelo menos ficou uma ideia transmitida: sinto falta de viver no campo, de ar livre, de espaços verdes e zonas desconhecidas para explorar. Quero e preciso de chorar, é uma necessidade. Eu preciso de natureza, muita natureza! Viver em contacto com ela. Não posso estar assim muito mais tempo, não aguento! E de certeza que você também necessita dela. Ou é isso ou já se esqueceu de como as coisas naturais são maravilhosas e fazem os nossos corações palpitar mais alto. Temos de ser livres!

terça-feira, 25 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Frase do dia...

Os opostos podem aplicar-se à mesmo situação… depende da forma como a vemos…

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nos olhos do carente...

Este pequeno mas bonito poema foi escrito por mim numa aula de português deste ano lectivo (8ºano) no primeiro período.
O objectivo era escrever um poema cuja terminação fosse sempre igual (Eu escolhi a terminação –mente).

Quero dedicá-lo à minha professora de Português deste ano.


“O sol nascia lentamente,
Do céu caía uma mão ardente.
No crepúsculo luminoso de repente,
Surgiu o sol finalmente.

Nas sombras levemente,
A lua posava suavemente.
E nos olhos do carente,
Lágrimas frias coração ardente."

Desejo do dia

Hoje sinto que o que mais quero é abdicar do mundo material.

Sinto que os bens materiais nos afastam da Natureza e da realidade sobre nós próprios. As pessoas tornaram-se dependentes e afeiçoaram-se demasiado aos objectos. Claro que não há mal nenhum em gostar de alguma coisa (exemplo: uma boneca de quando éramos pequenos, ou de um livro, ou de uma pulseira da amizade) mas esse objecto deve ter significado para nós. O que estou a dizer é que as pessoas se afeiçoaram a coisas de que não necessitam para sobreviver, por exemplo: Televisão, etc… esses objectos são um desperdício e não servem para mais do que o lazer. E não estou a dizer que o lazer é uma coisas de que não necessitamos, estou apenas a dizer que esses objectos não são a melhor forma de passar o tempo.
Quando digo que quero abandonar os bens materiais, quero dizer que pretendo abandonar completamente, abandonar tudo, até aquilo que supostamente me é extremamente necessário para sobreviver. Porque se pensarmos bem não precisamos de nada, a Natureza dá-nos tudo o que realmente necessitamos porque tudo vem de lá. Claro que a vida se torna mais dura, mas para muitos efeitos torna-se muito mais saudável.

domingo, 16 de maio de 2010

Sobre o Budismo...

O Budismo é uma religião e uma filosofia que engloba um conjunto de crenças, tradições e práticas baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama.
Surgiu na Índia, entre os séculos IV e VI a. C., como reacção estabelecida pelo hinduísmo (sistema de castas).
O seu fundador foi o príncipe Siddhartha Gautama, que depois de um longo período de meditação, descobriu o caminho para a libertação e converteu-se em Buda, que significa “O Iluminado” ou “O Despertado” (aquele que despertou da ignorância).
O Budismo baseia-se em alguns ideais: O ser humano pode livrar-se das reencarnações da alma a alcançar o Nirvana, isto é o humano pode alcançar o estado de paz absoluto através da meditação, superando a dor e sofrimento.

O budismo pode ser dividido em dois grandes ramos: Teravada ("A Escola dos Anciãos") e Mahaiana ("O Grande Veículo").
Mesmo o Budismo, sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.

De acordo com a narrativa convencional, o Buda, nasceu em Lumbini, hoje patrimônio mundial da UNESCO, por volta dos anos 536 a. C., e cresceu em Kapilavastu, ambos localizados onde hoje corresponde a região do Nepal. Logo após o nascimento de Siddhartha, um astrólogo visitou o pai do jovem príncipe, Suddhodana, e profetizou que Siddhartha iria tornar-se um grande rei e que renunciaria o mundo material para se tornar um homem santo, se ele, por ventura, visse a vida fora das paredes do palácio. O rei, Suddhodana, estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei, impedindo, que ele saísse do palácio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforços de seu pai, Siddhartha se aventurou por além do palácio diversas vezes. Numa série de encontros – (em locais conhecidos pela cultura budista como o "quatro pontos") – ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, um cadáver e, finalmente, um ascético sadhu, aparentemente, contente e em paz com o mundo. Estas experiências levaram Gautama, eventualmente, abandonar a vida real ir em busca de uma vida espiritual. Siddhartha Gautama, fez uma primeira tentativa, experimentando ascética e quase morreu de fome ao longo do processo. Mas, depois de aceitar leite e arroz de uma menina da vila, ele mudou sua abordagem. Ele concluiu que as práticas ascéticas extremas, como: o jejum prolongado, respiração pressa e a exposição à dor, trouxe poucos benefícios, espiritualmente falando. Ele deduziu que as práticas eram prejudiciais aos praticantes. Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na meditação, através do qual ele descobriu o que, hoje, os budistas chamam de caminho do meio: um caminho que não passa pela luxúria e pelos prazeres sensuais, mas que também não passa pelas práticas de mortificação do corpo. Quando tinha 35 anos de idade, Siddhartha sentou-se debaixo de uma árvore do tipo sacred, (hoje conhecida como árvore de Bodhi, localizada no Bodh Gaya, na Índia), e prometeu não sair dali até conseguir atingir a “iluminação”. A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objectivos, ao ser confrontado por um demónio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências e, muitas vezes, é representado por uma cobra naja. Ainda, segundo a lenda, Mara teria oferecido o nirvana à Sidarta, contudo, ele percebera que isso o levaria a distanciar-se do mundo e o impediria de transmitir seus ensinamentos.
Assim, por volta dos 40 anos, Siddhartha transformou-se no Buda, o iluminado, atraindo um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. Passara os seus dias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus, e que a capacidade de se tornar um Buda pertencia ao ser humano.
Faleceu aos 80 anos de idade, em 483 a. C., em Kusinagar, na Índia.

(Retirado de várias fontes)