segunda-feira, 31 de maio de 2010

Diário de sentimentos

Uma vez referi que o pior sentimento que se podia ter era a saudade. Agora não tenho tanta certeza. Há quem diga que é a tristeza, há quem diga que é a raiva, há quem diga que é o ciúme. Mas para dizer a verdade, eu não sei. Não posso concluir qual é o sentimento que magoa mais, que nos come por dentro, que nos faz pior… Sei que os sentimentos variam de pessoa para pessoa, dependem das circunstâncias e da forma como vemos os casos. Na minha opinião, quando estamos tristes pensamos logo que a tristeza é o pior de todos os sentimentos, mas quando estamos com raiva pensamos que é a raiva, e assim com todos os sentimentos negativos. Ou seja a nossa opinião varia consoante aquilo que estamos a sentir. Ultimamente sinto-me desequilibrada, deslocada. Não estou bem comigo, sito raiva de mim. Irrito-me muito facilmente com tudo e com toda a gente. Ando triste. Penso que a causa da minha tristeza seja muito simples: como tudo na vida, as emoções têm altos e baixos, por isso quanto mais alto formos, maior é a queda. Posso verificar isto, pois pouco antes de me ir a baixo, andava feliz, bem com a vida, bem comigo própria. Sentia-me livre, organizada, que todos gostavam de mim, que tinha amigos e que estava bem com a família. Tudo em prefeito equilíbrio. A vida profissional e pessoal em harmonia. Comecei a sentir que, aos poucos, a minha alegria ia diminuindo… diminuindo. Tentei falar com os meus amigos mas acho que eles não percebiam bem o que eu queria dizer. Os problemas começaram a aumentar: os testes, os trabalhos... E é claro que eu comecei a ficar mais cansada, a ter menos tempo para mim, para pensar na vida. Sei que isso é normal, mas desta vez o meu stress era diferente, porque não era só a escola que me preocupava. Agora estou a recuperar, mas ainda não estou a cem por cento. Faz parte do crescimento. Ainda tenho alguns problemas, porque me irrito com muita coisa ultimamente, mas depois passa... Agora, neste momento o sentimento que mais me faz doer é estranho, não sei identificar qual é porque é abstracto, mas deve ser muito normal. Apesar de eu não o ser ás vezes, mas isso não é mau...

sábado, 29 de maio de 2010

Christina Aguilera - The Voice Within

Parte do que sinto está referido na letra. Quando a estou a ouvir sinto-me melhor, comove-me, o que me faz bem…
Faz-me pensar nos meus sonhos, dá-me vontade de arriscar. Quero viver, agora mais do que nunca! Preciso de me libertar dos compromissos e partir. Tenho de começar agora: viajar e conhecer o mundo! Atingir os meus objectivos na vida, pois esta é muito curta… não parece, agora não parece… mas é. E um dia vai olhar para trás e pensar: desperdicei a vida, sou velho e não cumpri os meus objectivos, os meus sonhos. E só ai verá como tenho razão. Não quero que isso aconteça! E você? De que está à espera para começar a viver?


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Reflectindo sobre…

Este blog ajuda-me um pouco a exprimir-me e a mostrar a todos como sou realmente, claro que é apenas um reflexo daquilo que sou, mas pelo menos mostra um pouco dessa imagem e transmite a ideia correcta.
É difícil expressar o que sinto. Apesar de ter amigos em que confio para tudo e uma família amigável com quem posso partilhar tudo, não sou capaz de me explicar, ou quando tento vêm-me as lágrimas aos olhos e não consigo continuar. Não sei bem porque mas custa-me, não é que eu tenha medo ou vergonha de chorar, mas sinto que não posso continuar… não tenho força para isso.
Tenho muitos sonhos que muito me tocam, logo é difícil partilha-las. Mas gostava muito de viajar pelo mundo e ver todas as coisas maravilhosas, por exemplo: sempre quis, dês de criança, ver uma aurora boreal. Também gostava de ver as maiores cataratas do mundo e todas as coisas magicas do nosso planetas. Visitar locais históricas, ir aonde nunca nenhum humano tenha ido, aprender coisas novas, dedicar-me a algo importante e que tenha boas consequências no nosso mundo. Aprendendo varias coisas e com muita dedicação, usa-las para chegar a algum lado na vida, usa-las para salvar o mundo!
No final das minhas viagens gostaria de procurar um bosque os uma floresta onde pudesse ter uma vida saudável e natural. Viver acompanhada apenas por animais e plantas e estar em contacto directo com a natureza. Ter uma horta onde produzisse o meu próprio alimento. E assim crescer num bom clima e sempre de forma saudável e sem prejudicar a natureza. Ser o modelo ambiental a seguir. Ajudar a sociedade a melhorar o mundo.
Nunca quis, não quero e duvido muito que algum dia chegue a quer formar família. Não quero filhos e prefiro optar por uma vida individual ou entre amigos. Uma família é uma coisa boa mas, na minha opinião, acaba sempre por se tornar uma prisão. Acaba sempre por nos impedir de cumprir os nossos objectivos e sonhos: dificilmente poderemos viajar pois temos de sustentar os filhos e manter o emprego, não podemos viver onde queremos pois o nosso parceiro e filhos podem não concordar, as nossas opiniões e a nossa maneira de ser acaba por adaptar-se à das outras pessoas. E tudo isto me impede de quer ter uma família.
Sinto-me muito frustrada por não conseguir exprimir-me com ninguém. Sinto que estou a perder o meu tempo, a desperdiçar a minha vida enquanto devia era estar a realizar os meus sonhos. Claro que ainda vou ter muito trabalho para os tornar possível, mas acho que não poderei aguentar-me a viver assim muito mais tempo. Não gosto de viver numa cidade, de consumir alimentos industriais, de viver entre esta sociedade. Não posso!
Como todos os animais têm necessidades, nos os humanos também as temos, pois apesar de racionais também somos animais. Tal como os animais necessitam de um meio natural para sobreviver, nos também precisamos.
Não consegui transmitir exactamente aquilo que queria, mas pelo menos ficou uma ideia transmitida: sinto falta de viver no campo, de ar livre, de espaços verdes e zonas desconhecidas para explorar. Quero e preciso de chorar, é uma necessidade. Eu preciso de natureza, muita natureza! Viver em contacto com ela. Não posso estar assim muito mais tempo, não aguento! E de certeza que você também necessita dela. Ou é isso ou já se esqueceu de como as coisas naturais são maravilhosas e fazem os nossos corações palpitar mais alto. Temos de ser livres!

terça-feira, 25 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Frase do dia...

Os opostos podem aplicar-se à mesmo situação… depende da forma como a vemos…

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nos olhos do carente...

Este pequeno mas bonito poema foi escrito por mim numa aula de português deste ano lectivo (8ºano) no primeiro período.
O objectivo era escrever um poema cuja terminação fosse sempre igual (Eu escolhi a terminação –mente).

Quero dedicá-lo à minha professora de Português deste ano.


“O sol nascia lentamente,
Do céu caía uma mão ardente.
No crepúsculo luminoso de repente,
Surgiu o sol finalmente.

Nas sombras levemente,
A lua posava suavemente.
E nos olhos do carente,
Lágrimas frias coração ardente."

Desejo do dia

Hoje sinto que o que mais quero é abdicar do mundo material.

Sinto que os bens materiais nos afastam da Natureza e da realidade sobre nós próprios. As pessoas tornaram-se dependentes e afeiçoaram-se demasiado aos objectos. Claro que não há mal nenhum em gostar de alguma coisa (exemplo: uma boneca de quando éramos pequenos, ou de um livro, ou de uma pulseira da amizade) mas esse objecto deve ter significado para nós. O que estou a dizer é que as pessoas se afeiçoaram a coisas de que não necessitam para sobreviver, por exemplo: Televisão, etc… esses objectos são um desperdício e não servem para mais do que o lazer. E não estou a dizer que o lazer é uma coisas de que não necessitamos, estou apenas a dizer que esses objectos não são a melhor forma de passar o tempo.
Quando digo que quero abandonar os bens materiais, quero dizer que pretendo abandonar completamente, abandonar tudo, até aquilo que supostamente me é extremamente necessário para sobreviver. Porque se pensarmos bem não precisamos de nada, a Natureza dá-nos tudo o que realmente necessitamos porque tudo vem de lá. Claro que a vida se torna mais dura, mas para muitos efeitos torna-se muito mais saudável.

domingo, 16 de maio de 2010

Sobre o Budismo...

O Budismo é uma religião e uma filosofia que engloba um conjunto de crenças, tradições e práticas baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama.
Surgiu na Índia, entre os séculos IV e VI a. C., como reacção estabelecida pelo hinduísmo (sistema de castas).
O seu fundador foi o príncipe Siddhartha Gautama, que depois de um longo período de meditação, descobriu o caminho para a libertação e converteu-se em Buda, que significa “O Iluminado” ou “O Despertado” (aquele que despertou da ignorância).
O Budismo baseia-se em alguns ideais: O ser humano pode livrar-se das reencarnações da alma a alcançar o Nirvana, isto é o humano pode alcançar o estado de paz absoluto através da meditação, superando a dor e sofrimento.

O budismo pode ser dividido em dois grandes ramos: Teravada ("A Escola dos Anciãos") e Mahaiana ("O Grande Veículo").
Mesmo o Budismo, sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.

De acordo com a narrativa convencional, o Buda, nasceu em Lumbini, hoje patrimônio mundial da UNESCO, por volta dos anos 536 a. C., e cresceu em Kapilavastu, ambos localizados onde hoje corresponde a região do Nepal. Logo após o nascimento de Siddhartha, um astrólogo visitou o pai do jovem príncipe, Suddhodana, e profetizou que Siddhartha iria tornar-se um grande rei e que renunciaria o mundo material para se tornar um homem santo, se ele, por ventura, visse a vida fora das paredes do palácio. O rei, Suddhodana, estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei, impedindo, que ele saísse do palácio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforços de seu pai, Siddhartha se aventurou por além do palácio diversas vezes. Numa série de encontros – (em locais conhecidos pela cultura budista como o "quatro pontos") – ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, um cadáver e, finalmente, um ascético sadhu, aparentemente, contente e em paz com o mundo. Estas experiências levaram Gautama, eventualmente, abandonar a vida real ir em busca de uma vida espiritual. Siddhartha Gautama, fez uma primeira tentativa, experimentando ascética e quase morreu de fome ao longo do processo. Mas, depois de aceitar leite e arroz de uma menina da vila, ele mudou sua abordagem. Ele concluiu que as práticas ascéticas extremas, como: o jejum prolongado, respiração pressa e a exposição à dor, trouxe poucos benefícios, espiritualmente falando. Ele deduziu que as práticas eram prejudiciais aos praticantes. Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na meditação, através do qual ele descobriu o que, hoje, os budistas chamam de caminho do meio: um caminho que não passa pela luxúria e pelos prazeres sensuais, mas que também não passa pelas práticas de mortificação do corpo. Quando tinha 35 anos de idade, Siddhartha sentou-se debaixo de uma árvore do tipo sacred, (hoje conhecida como árvore de Bodhi, localizada no Bodh Gaya, na Índia), e prometeu não sair dali até conseguir atingir a “iluminação”. A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objectivos, ao ser confrontado por um demónio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências e, muitas vezes, é representado por uma cobra naja. Ainda, segundo a lenda, Mara teria oferecido o nirvana à Sidarta, contudo, ele percebera que isso o levaria a distanciar-se do mundo e o impediria de transmitir seus ensinamentos.
Assim, por volta dos 40 anos, Siddhartha transformou-se no Buda, o iluminado, atraindo um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. Passara os seus dias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus, e que a capacidade de se tornar um Buda pertencia ao ser humano.
Faleceu aos 80 anos de idade, em 483 a. C., em Kusinagar, na Índia.

(Retirado de várias fontes)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Problemas causados pelo Homem

Estes são os exemplos de alguns dos problemas ambientais causados pelo Homem. Retirei a informação de um filme: “HOME o mundo é a nossa casa” gosto muito desse documentário. Ficou muito bem e sugiro a todos que o devem ver. Melhorou sem duvida a minha consciência ambiental! Alguns problemas:

Da população mundial, 20% consomem 80% dos recursos do planeta.


O Mundo gasta doze vezes mais em armas do que a ajudar os países em desenvolvimento.

Cinco mil pessoas morrem todos os dias devido à poluição da água potável.
Mil milhões não têm acesso à água potável.

Perto de mil milhões de pessoas estão a morrer à fome. Mais de 50% dos cereais comercializados em todo o mundo são usados para alimentar animais ou para produzir biocombustíveis.

Da terra arável, 40% está degradada.

Todos os anos treze milhões de hectares de floresta desaparecem.


Um em cada quatro mamíferos, uma em cada oito aves, um em cada três anfíbios estão em vias de extinção.
As espécies estão a morrer a um ritmo mil vezes superior ao ritmo natural.

Das zonas de pesca, 3/4 estão esgotados, reduzidos ou correm esse risco.

A temperatura média dos últimos quinze anos foi a mais alta de que há registo.


A calote de gelo perdeu 40% da sua espessura em quarenta anos.


Pode haver no mínimo duzentos milhões de refugiados devido ao clima em 2050.

domingo, 9 de maio de 2010

A minha árvore linda

Um dia eu plantei uma semente. Os dias passavam e a sementinha começou a desabrochar. Um pequeno fiozinho brilhante e verde-claro começou a sair da terra. Fiquei muito contente, e todos os dias ia até lá, regar a minha planta.
O tempo foi passando, e a plantinha transformou-se numa jovem árvore. Era uma árvore linda, tão linda como todas as outras árvores, mas a minha amiga tinha uma luz diferente das outras, era uma luz tão brilhante que fazia concorrência às estrelas.
Não tinha nada que as outras árvores em volta não tivessem, excepto a sua luz, mas eu era como se fosse sua mãe, fui eu quem a criou, por isso, para mim, era a mais linda de todas.
O seu tronco era como um delicado corpo de mulher, e os seus ramos eram como braços, e as suas folhas, verdes e brilhantes, eram como cabelos, longos cabelos, iguais aos da mãe natureza.
Eu, como podem imaginar, estava muito orgulhosa da minha árvore, ela tinha desabrochado uma flor, uma flor branca, tão bonita e delicada que dava vontade de cantar só de olhar para ela.
Um dia quando estava a observar a flor sentada num dos ramos da árvore, ouvi um pássaro a piar e a cantar, a flor devia-o ter enfeitiçado. Olhei para cima e vi um ninho num dos ramos mais altos, e nesse ramo estava uma flor tão linda como a primeira. Nem reparei na flor com muita atenção porque dentro do ninho, estava a nascer um passarinho bebé. A casca já estava a rachar e via-se agora um pequeno bico amarelo, a espreitar por um buraco do ovo. Ouviu-se o som do passarinho a cantar, e a esforçar-se para sair daquela casca que o prendia. De repente, a casca branca do ovo partiu-se e, o passarinho nasceu. Eu assisti a tudo e, quando dei por mim estava a chorar, estava a chorar de felicidade. Eu tinha acabado de assistir a um dos grandes milagres da vida, e o melhor de tudo, é que o nascimento do passarinho aconteceu num dos ramos da minha árvore, que era como uma filha para mim, logo, o passarinho era meu neto.
Nesse dia, não voltei para casa, dormi ali mesmo, passei a noite ao lado da minha árvore linda, a ver as estrelas. Enquanto olhava para o céu, contava-lhe histórias e ela respondia-me com o som do vento a passar pelas folhas. Eu, apesar de ser noite e de estar no meio de uma floresta escura, não senti medo, pois tinha ao pé de mim a minha bela amiga, um passarinho lindo e a natureza.
A natureza nunca me fará mal, porque eu também não lhe faço mal nenhum, pelo contrário, eu defendo-a e respeito-a.
De manha acordei muito bem disposta, mas, apesar de não me querer ir embora, tive de voltar para casa. O tempo foi passando, mas eu nunca passei um dia sem ir ter com a minha árvore linda. Reparei que algo se passava, a flor estava a dar fruto. Fiquei muito feliz e agradeci à minha arvorezinha.
Haviam pessoas que achavam que eu era maluca, porque falava com árvores, pássaros, flores e animais. Mas eu nunca lhes liguei nenhuma. Eu era muito mais feliz do que muitas dessas pessoas, isso de certeza.
Num dia de chuva, em plena Primavera, eram as chuvas primaveris, eu voltei para ver a minha árvore, não era por estar a chover que eu ia deixar a minha árvore sozinha. Mas nesse dia eu estava triste, e como eu chorei, ela também chorou, eu chorei lágrimas e ela chorou orvalho. O passarinho é que nos animou, começou a cantar, e eu reparei como tinha crescido, e como a árvore estava bonita, e como o nascer do sol era tão belo, e como o som do vento nos ramos era tão calmo, e como a chuva miudinha era refrescante.
Quando subi à árvore, o fruto não estava lá, o vento tinha-o feito cair. Desci da árvore e apanhei-o. Quando voltei a subir, trinquei o fruto, e cada dentada, era como um mar de delícia, senti que tudo estava perfeito porque estava com o passarinho, com a minha árvore linda e com aquele fruto maravilhoso que era um prazer que não se acabava nunca, nunca, nunca…
(Escrito por mim em 2009, nas férias)

Meio Ambiente: Poluição do Ar, da Água e do Solo

Earth Song - Michael Jackson

sábado, 8 de maio de 2010

S.O.S Planeta Terra

Uma das coisas que mais me preocupa é o facto de os humanos estarem a destruir o planeta, a matar os animais, a destruir florestas… O Homem é das criaturas mais egoístas que eu conheço e até me atrevo a dizer que às vezes até tenho vergonha de pertencer à espécie, pelo menos em relação à sua presença no planeta.
Choro muitas vezes ao ver estes vídeos, não só por ser sensível a estas coisas, mas também porque me revolta imenso estar aqui parada enquanto sei que o planeta está a ser cada vez mais destruído. Não suporto ver animais nem plantas a morrer. Odeio o sofrimento neste mundo, mas parece que a maioria das pessoas não se importa muito com isso.
Preocupa-me o facto de não saber se ainda vou a tempo de abrir os olhos ás pessoas, e pior, preocupa-me também não saber se o planeta ainda pode aguentar, se ainda estamos a tempo de o salvar.
Sei que não posso fazer muito, mas tento fazer a minha parte e às vezes a parte dos outros. Claro que não posso ser só eu a salvar o mundo, por isso por favor, ajude-me! Pense nos animais que sofrem, pense nas árvores que são queimadas ou cortadas, e pense nas pessoas que morrem, que estão doentes, que tem sede e fome, e nas pessoas que sofrem na guerra, nas crianças que lá morrem! Pense em todas as pessoas que não quer perder, imagina o sofrimento que existe mundo! Por favor, tente dar-me atenção, perca pelo menos um pouco do seu tempo: Tente organizar algo que ajude o ambiente. Ajude o mundo que vai ver que o mundo agradece, e eu sei isso…
Se percebeu a minha mensagem, então escreva um comentário em que deixe o seu contacto (Email/Hotmail), para que eu possa mente-lo actualizado das minhas ideias e para que possa participar no meu combate, no meu protesto contra os problemas ambientais causados pelo Homem. Vamos tentar detectar os principais problemas, as suas causas e depois tentar encontrar soluções económica e ambientalmente viáveis. Passe a mensagem. E muito obrigado!

O maior tesouro da humanidade - Amazónia

Bosque III - Relaxamento

Bosque II - Relaxamento

Bosque I - Relaxamento

terça-feira, 4 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Discurso pelo Mundo

O ano passado (2009), escrevi este discurso sobre o ambiente, pois nessa altura estava um pouco obcecada com a ecologia e muito interessada na área da poluição e do planeta.
Ainda hoje sou muito preocupada com esses problemas e o mundo muitas vezes revolta-me, assim como a ignorância da humanidade para com esses assuntos.
Neste momento, já não concordo completamente com algumas das afirmações que fiz neste discurso. Por exemplo, já não acho que o Homem seja o animal menos inteligente de todos, apenas acho que muitas vezes se mostra indiferente para com muitas situações que podiam ser remediadas se nos déssemos ao trabalho de melhorar o sistema e assim acabar com os problemas financeiros de forma justa para todos. Acho que se as pessoas não fossem tão ignorantes e se dessem ao trabalho de lutar pelo futuro, ainda haveria algumas esperanças para o mundo e aí sim, o Homem poderia ser considerado um animal racional. Não digo que as pessoas sejam todas burras, mas algumas ainda não abriram os olhos para a situação do mundo.
Concordo com todas as outras afirmações que fiz neste discurso. Espero que goste e que fique tão inspirado como eu:

"Senhoras e senhores
Gostaria que soubessem aquilo que penso em relação ao estado do Planeta e aquilo que nós, os humanos, estamos a fazer ao planeta em que vivemos.
O Homem, ao longo de muitos séculos sempre afirmou ser o animal mais inteligente, um animal racional, mas, pelo que a humanidade tem demonstrado, o Homem deveria ser considerado o menos inteligente. Afirmo isto porque, apesar do Homem saber e de ter consciência dos seus actos, continua a fazer tudo como se nada fosse e sem pensar nas consequências.
As pessoas consomem cada vez mais, muitas vezes sem necessidade, quando afinal deveriam consumir apenas quando fosse necessário.
A humanidade já desequilibrou o ecossistema que é o mundo, agora, a única coisa que podíamos fazer, era tentar não o desequilibrar mais e esperar que a Natureza voltasse a equilibrá-lo. Mas para isso, era necessário que as pessoas abdicassem de muitos confortos e vantagens, que infelizmente não querem abdicar. Não estão dispostas a fazer esse sacrifício pelo Planeta Terra.
Estou a alertar todas as pessoas possíveis para que a situação não se agrave, mas infelizmente não é apenas uma pessoa que vai conseguir mudar a forma de viver nem de pensar das pessoas, mas sim as próprias pessoas que têm que se convencer que estão a destruir o planeta.
Existe um equilíbrio, que é como uma harmonia, muito frágil. Nesse equilíbrio tudo está ligado: todas as plantas, todos os animais, todos os lugares, e tudo o que acontece tem um significado. Mas quando o Homem descobriu o petróleo, as populações cresceram e foi preciso mais e mais petróleo, sempre mais. De maneira que as cidades cresceram e por isso, muitos habitats foram destruídos e com eles as suas espécies de animais e plantas, provocando assim a extinção de muitas. Foi a partir daí que o homem destruiu esse equilíbrio. Agora a Humanidade é dependente do petróleo, do ouro negro, o que se torna cada vez mais perigoso, causando assim o efeito bola de neve; ou seja, se continuarmos assim o problema irá continuar a agravar-se com consequências terríveis, que não conseguimos sequer imaginar.
Eu pergunto-me se será isto que queremos, se será este o nosso futuro! O nosso sistema não poderá funcionar durante muito mais tempo. Por isso vamo-nos juntar e deixar de atirar lixo para o chão, vamo-nos juntar e reciclar, vamo-nos juntar e comprar apenas o necessário, vamo-nos juntar e andar o menos possível de carro, utilizar transportes públicos e bicicletas, vamo-nos juntar e poupar água, vamo-nos juntar e mudar este sistema que é a nossa cultura consumista, vamo-nos juntar e proteger a nossa casa, o nosso Planeta!
Gostava de ser ouvida pelo mundo, porque nem todas as crianças têm a consciência que eu tenho, nem os adultos têm, quanto mais. O que eu quero dizer é que, eu tenho uma grande paixão pelo mundo que nos rodeia, e gostava de o poder proteger, mas sozinha não sou capaz, porque não é apenas uma pessoa que vai conseguir mudar a forma de pensar das pessoas, mas sim as próprias pessoas que mesmo sabendo que estão a prejudicar o planeta, não mudam os seus actos, as pessoas têm de encarar a realidade.
Segundo os cientistas, só temos dez anos para mudar o nosso sistema, se não mudarmos, as consequências serão catastróficas, o clima da Terra sofrerá grandes alterações: o aquecimento global, o gelo dos pólos já está a derreter e, se continuar assim, a água do mar invadirá a terra e a sua salinidade baixará muito.
A natureza conduz sempre ao equilíbrio, mas nós, os humanos, estamos a destruir muito depressa e em grande volume, ou seja, se nós não destruíssemos o planeta da forma bárbara que estamos a destruir, a natureza conseguia manter a vida. Mas, dando um exemplo mais simples, é como se fossemos direitos a um abismo: damos dois passos para a frente e um para traz, vamos acabar por cair nesse abismo, pois a natureza não consegue repor aquilo que destruímos tão depressa como nós, os humanos, destruímos. A natureza não aguenta este ritmo.
O ser humano considera-se o animal mais inteligente mas não o é, eu pelo menos, nunca vejo nenhum dos outros animais destruir o seu próprio habitat, mas vejo o Homem destruir o seu e o de muitas mais espécies.
Durante muito tempo o Homem pertenceu àquilo a que gosto de chamar, ecossistema global, mas a vida das pessoas era dura e quando descobriram o petróleo, apareceram as máquinas que lhes facilitaram muito a vida. Com o petróleo, a qualidade de vida aumentou, a população cresceu e com ela as cidades desenvolveram-se, e foi havendo sempre mais desperdício.
Agora só nos resta parar de desperdiçar os recursos, utilizar apenas o necessário, e revoltarmo-nos para mudar o nosso sistema, que está provado que não funcionará durante muito mais tempo. Não se esqueça que só temos dez anos para mudar, olhe que não é muito, é pouco…mas também já devíamos ter mudado há muito tempo, e pergunto-me se será este o futuro que queremos! Nós escolhemos o nosso futuro e de certeza que não é o falso, poluído, artificial e contaminado planeta que queremos, nós queremos um planeta cheio de vida, cor, luz e alegria!
Não se esqueça que o futuro está nas nossas mãos!!!"

domingo, 2 de maio de 2010

Poema à mãe

No mais fundo de ti,
Eu sei que traí, mãe.
Tudo porque já não sou o retrato adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
Que há leitos onde o frio não demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha – queres ouvir-me? –
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio de um laranjal…

Mas – tu sabes – a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa-noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade,
Os Amantes sem Dinheiro

Feliz Dia da Mãe


Hoje é dia da mãe. Por isso quero desejar um bom dia a todas as mães deste mundo:


BOM DIA MAMÃ!!!











sábado, 1 de maio de 2010

Reflectindo sobre…

Vou agora reflectir um pouco sobre tudo o que me vem à cabeça neste momento. Leia e tire as suas próprias conclusões, pode comentar e exprimir também as suas opiniões.
Na minha opinião, o pior sentimento que se pode ter é a saudade. Se não é o pior é um dos piores. Quando sinto saudades torno-me triste e deprimida. É um dos poucos sentimentos que não consigo controlar. Tenho a noção de que ele está lá mas, não há nada que me anime.
Ás vezes sinto que tenho saudades de um sítio, de um sítio onde nunca tinha estado antes. No entanto lembro-me dele e dentro de mim, consigo saber que já lá estive, não sei se pessoalmente, mas talvez já tivesse sonhado com aquele sítio ou com aquela ocasião. Não é que eu acredite que se pode prever o futuro, mas a minha mãe uma vez disse-me uma coisa que me ficou guardada na memória: Será que nós, os seres vivos conseguimos lembrarmo-nos do nosso passado assim como no nosso inconsciente conseguimos lembrarmo-nos de um pouco do nosso futuro, e apenas não conseguimos atingir essas memórias. Na verdade eu não sei mesmo nada, não posso afirmar nada com certezas, pois não posso saber a verdade. Tenho sempre a mente aberta, mas só posso acreditar se houver provas. Consigo ser muito teimosa em relação a muitos aspectos por causa disso.
Vou começar por dizer uma coisa que muitas pessoas não vão gostar, mas sinceramente gostava que pensa-se sobre o assunto. Para ficar já uma coisa esclarecida, eu não acredito em Deus, sou ateu. Não sou capaz de encontrar uma boa justificação. A ciência sim, encontra provas e responde aos porquês. Mas a bíblia não. Para já considero que todos os animais têm a mesma importância no mundo, então porque que segundo a bíblia, o Homem é o animal com mais semelhanças a Deus? Na verdade eu consigo compreender que o Homem criou Deus e que Deus não criou o Homem. Não querendo desrespeitar Deus nem os que acreditam nele. Deus foi só uma forma que o Homem arranjou para justificar vários fenómenos que não conseguia explicar. Mas com o aparecimento da ciência, vários fenómenos foram esclarecidos. No entanto, ainda muitas pessoas continuam a acreditar. Posso dizer que a única coisa em que realmente acredito é na natureza, ela sim é a grande criadora de tudo, isto é, se alguma vez se criou algo, porque nada se cria nem nada se perde, tudo se transforma. E na verdade, são essas transformações que criaram o mundo como o conhecemos.
Terminada a pequena reflexão da borboleta que questiona as suas origens, os seus sentimentos e as suas preocupações.