domingo, 16 de maio de 2010

Sobre o Budismo...

O Budismo é uma religião e uma filosofia que engloba um conjunto de crenças, tradições e práticas baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama.
Surgiu na Índia, entre os séculos IV e VI a. C., como reacção estabelecida pelo hinduísmo (sistema de castas).
O seu fundador foi o príncipe Siddhartha Gautama, que depois de um longo período de meditação, descobriu o caminho para a libertação e converteu-se em Buda, que significa “O Iluminado” ou “O Despertado” (aquele que despertou da ignorância).
O Budismo baseia-se em alguns ideais: O ser humano pode livrar-se das reencarnações da alma a alcançar o Nirvana, isto é o humano pode alcançar o estado de paz absoluto através da meditação, superando a dor e sofrimento.

O budismo pode ser dividido em dois grandes ramos: Teravada ("A Escola dos Anciãos") e Mahaiana ("O Grande Veículo").
Mesmo o Budismo, sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.

De acordo com a narrativa convencional, o Buda, nasceu em Lumbini, hoje patrimônio mundial da UNESCO, por volta dos anos 536 a. C., e cresceu em Kapilavastu, ambos localizados onde hoje corresponde a região do Nepal. Logo após o nascimento de Siddhartha, um astrólogo visitou o pai do jovem príncipe, Suddhodana, e profetizou que Siddhartha iria tornar-se um grande rei e que renunciaria o mundo material para se tornar um homem santo, se ele, por ventura, visse a vida fora das paredes do palácio. O rei, Suddhodana, estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei, impedindo, que ele saísse do palácio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforços de seu pai, Siddhartha se aventurou por além do palácio diversas vezes. Numa série de encontros – (em locais conhecidos pela cultura budista como o "quatro pontos") – ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, um cadáver e, finalmente, um ascético sadhu, aparentemente, contente e em paz com o mundo. Estas experiências levaram Gautama, eventualmente, abandonar a vida real ir em busca de uma vida espiritual. Siddhartha Gautama, fez uma primeira tentativa, experimentando ascética e quase morreu de fome ao longo do processo. Mas, depois de aceitar leite e arroz de uma menina da vila, ele mudou sua abordagem. Ele concluiu que as práticas ascéticas extremas, como: o jejum prolongado, respiração pressa e a exposição à dor, trouxe poucos benefícios, espiritualmente falando. Ele deduziu que as práticas eram prejudiciais aos praticantes. Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na meditação, através do qual ele descobriu o que, hoje, os budistas chamam de caminho do meio: um caminho que não passa pela luxúria e pelos prazeres sensuais, mas que também não passa pelas práticas de mortificação do corpo. Quando tinha 35 anos de idade, Siddhartha sentou-se debaixo de uma árvore do tipo sacred, (hoje conhecida como árvore de Bodhi, localizada no Bodh Gaya, na Índia), e prometeu não sair dali até conseguir atingir a “iluminação”. A lenda diz que Siddhartha conheceu a dúvida sobre o sucesso de seus objectivos, ao ser confrontado por um demónio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparências e, muitas vezes, é representado por uma cobra naja. Ainda, segundo a lenda, Mara teria oferecido o nirvana à Sidarta, contudo, ele percebera que isso o levaria a distanciar-se do mundo e o impediria de transmitir seus ensinamentos.
Assim, por volta dos 40 anos, Siddhartha transformou-se no Buda, o iluminado, atraindo um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monástica. Passara os seus dias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que não era um deus, e que a capacidade de se tornar um Buda pertencia ao ser humano.
Faleceu aos 80 anos de idade, em 483 a. C., em Kusinagar, na Índia.

(Retirado de várias fontes)

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