segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Noite

Á noite vi o céu. Senti-me dominada pelo cosmos. Eu, tão pequena, inocente. Os pontos de luz, cintilantes, reflectidos nos olhos. Desses meus, que se contêm, rolam lágrimas de vidro. Frias como o vazio do cosmos que os enche de saudade.
Á noite vi o céu. Sorri. Eu tão pequena, inocente. O som da noite enche de calor todos os sois que flutuam na escuridão nocturna. O frio do cosmos, gelado. O corpo sente, as pernas tremem, os olhos correm desaguando como rios. No entanto o coração arde como chamas. Este vivo, já em labaredas. Então, o sol nasce. Todo o mundo se aquece.
Eu, tão pequena, inocente. Tornei-me maior.

3 comentários:

  1. Só hoje conheci o teu blog e estou muito impressionada e também com pena de não ter acompanhado desde o início e assim fazer um ou outro comentário a coisas tão importantes e bonitas que já aqui escreveste. Nem que fosse só um "gostei!".
    Sabes Borboleta, nós como seres humanos temos que nos transformar muitas vezes, de crisálida a borboleta, muitas vezes, quantas mais melhor, quer dizer que crescemos, que aprendemos e que estamos melhores. E tu, tão pequena e já tão grande, já sabes que esse processo dói, mas penso que também já sabes que culmina num momento de felicidade. O segredo é recordar com gratidão todos esses momentos e todo o bem recebido ou conquistado.
    És linda !! Beijinhos
    Micha

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  2. Realmente é uma pena não teres acompanhado dês do início este Blog, mas não há problema. Eu quase todos os dias vou verificar se existem comentários a portagens mais antigas. Podes sempre voltar atrás, ler e comentar. Eu vou acabar por ver.
    E já agora quero agradecer pelo comentário.
    Beijinho! =D

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